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Pele artificial e o fim dos testes em animais


Por ano, mais de 100 milhões de animais são sacrificados em laboratórios pelo mundo para uso em aulas, pesquisas e testes; entre eles ratos, sapos, cães, gatos, macacos, coelhos e peixes.

Além de questionáveis do ponto de vista ético, esses testes denominados in vivo, podem ser mais caros, já que há custos para obter, manter e manipular as cobaias; e também são menos eficientes, afinal, nem sempre os resultados observados em animais se aplicam ao ser humano.

Então a pergunta, os testes em animais são realmente necessários?

O afastamento dos testes em animais em nível mundial foi incentivada não por grupos em prol dos direitos dos animais, mas também pela busca por testes mais precisos das próprias empresas. Afinal, os testes in vivo não são tão eficazes, já que se compara um organismo que não é humano aos humanos.

Métodos alternativos já existem para tentar acabar ou diminuir com os testes em animais e ter uma precisão maior do teste de confiabilidade dos cosméticos, como a bioimpressão, que imprime tecidos de pele 3D para testar os produtos.

Essa bioimpressão permite a reprodução automatizada de tecidos humanos que imitam a forma e a função dos tecidos originais do organismo. Ela utiliza amostras de pele cultivadas a partir de tecidos doados por pacientes de cirurgia plástica. Essas amostras são cortadas em fatias finas e divididas em células que, por sua vez, são colocadas em ambiente especial, expostos a sinais biológicos que imitam os da pele real. Nove variedades de pele estão disponíveis, cobrindo uma gama de idades e etnias.

Em julho deste ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou uma norma para reduzir a necessidade do uso de animais em testes para registro de medicamentos, cosméticos, produtos de saúde e limpeza, entre outros. Ela vai aceitar para registro os métodos alternativos reconhecidos no país pelo Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea).

Atualmente, existem 17 métodos aprovados pelo órgão, entre eles procedimentos para avaliar irritação da pele e dos olhos e toxicidade; e as empresas terão até setembro de 2019 para abolir totalmente os testes com animais nas categorias já reconhecidas pelo Concea.

Esperamos que seja o fim definitivo com os testes em animais.

Referência: Pesquisa FAPESP - Pele de laboratório

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